Meu sonho que virou pesadelo
Depois de revirar a cama em busca de uma boa noite de sono junto com sonhos, adormeci. Sonhei conosco. Meu menino adulto, meu neném já crescido dentro de um abraço que era só nosso e do qual procuro em todos os lugares algo que se iguale aquela sensação de mundo perfeito.
Sei que acabou, coloquei um ponto final já que não tinha mais história para haver novas vírgulas, mas o sentimento percorre minha mente que vaga de volta para as lembranças pelo menos cinco minutos a cada seis, continua intacto mesmo depois de tudo o que aconteceu, de todas as dores que eu senti. Ele vai desde meus neoronios até os glóbulos brancos do meu sangue.
Me pergunto, incontáveis vezes pelo dia, se acabou mesmo ou é só um sonho ruim, mas no final me dou conta de que foi uma aventura sem começo e, sendo assim, não há um fim definitivo.
Você era meu, só meu, eu sei. Consigo lembrar de cada minuto ao seu lado, de cada detalhe do seu rosto, do seu cheiro e o brilho que vinha do seu sorriso. E é nesse ponto que o sonho vira pesadelo. Como uma chuva de verão, molhou e fez estrago por onde passou e foi embora sem prestar contas.
Acordei com o travesseiro encharcado da dor, tristeza e raiva do meu sonho mais perfeito ter se tornado do nada um pesadelo terrível que eu não posso acordar mesmo depois de acordada. Não houve despedidas ou um pedido de desculpas para minimizar toda a bagunça, só sobrou mais uma ilusão pra caixa de coleção.
Me dou conta de que não vou conseguir dormir de novo e escolho ficar recordando cada dia, cada hora do antes que virou passado. É, um dia a gente começa a história mal contada de novo e arranja um fim pra ela.
Acordei com o travesseiro encharcado da dor, tristeza e raiva do meu sonho mais perfeito ter se tornado do nada um pesadelo terrível que eu não posso acordar mesmo depois de acordada. Não houve despedidas ou um pedido de desculpas para minimizar toda a bagunça, só sobrou mais uma ilusão pra caixa de coleção.
Me dou conta de que não vou conseguir dormir de novo e escolho ficar recordando cada dia, cada hora do antes que virou passado. É, um dia a gente começa a história mal contada de novo e arranja um fim pra ela.
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