Mais um ponto final.

2:35 PM mari 0 Comments


Ninguém entendia nossa sintonia, apenas nós seguíamos nosso ritmo. Eramos dignos de aplausos. Me encontrei em você desde a primeira vez, havia algo que me prendia a você e quando nos cruzamos na rua, eu sabia que meu caminho tava ligado no seu. Você dizia que nós eramos para sempre e que eu nunca duvidasse disso. Eu não duvidei. 


É tão difícil colocar nossos verbos no passado, mas parece que tudo aconteceu a uma vida atrás. Todos os abraços, carinhos, afagos e um único beijo foi suficiente para me fazer entender que nada nunca se compararia ao sentimento que acabei inventando pra nós. Não há uma palavra que defina, não há sentimento que ponha nome ao que tivemos.

Você foi minha meta durante muito tempo, mas é aquela história de que um relacionamento é duas mãos segurando um elástico: eu afrouxei o meu lado e você tratou logo de ir soltando o seu. Doeu. Mas como algumas coisas na vida, aprendi a deixar pra lá, corri atrás da minha meta, mas ela já tinha virado a esquina da vida, seguiu um caminho diferente.

Eu não culpo ninguém por isso, nem sofro mais. A saudade é o que me mata, queria você do meu lado pra me dizer que vai ficar tudo bem, me convidar pro seu colo. Mas, é como tudo na nossa história tem sempre um mas, você se tornou outro alguém. Mudou de identidade, nem o vejo mais sorrir de verdade. E das coisas que eu sinto falta, sua risada é uma das principais.

Vivo procurando meu amor dentro dos seus olhos e não o encontro. Parece mesmo que tudo foi a uma vida atrás. Tudo bem - vivo repetindo isso -, o que se perdeu, está gravado na minha memória e nunca vai ir embora. Se você um dia se interessar, me pede que eu te mostro.

Um ponto final nunca é fácil de pôr, mas é o necessário. Não consigo seguir colocando reticências e saber que há tempos o final já havia chegado. E assim te digo adeus com cara de até logo. Te encontro na próxima vida ou na rua de cima, você sabe aonde eu moro.



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